Creme Esquire - 1949

Nada de pincel, nada de demora: o anúncio do Creme Esquire mostra como a modernidade poderia transformar o ato de barbear em algo rápido e prático. A peça compara o método antigo, com pincel e sabão, ao novo produto, que dispensava acessórios e prometia reduzir o tempo de barbear pela metade. A promessa era de barbas macias, rente e fáceis, tudo com mais agilidade e conforto para o dia a dia.

Publicado na Revista O Cruzeiro, em 22 de outubro de 1949, o anúncio conversa diretamente com o homem moderno da época, que buscava eficiência sem abrir mão da aparência bem cuidada. A narrativa mostra o pincel como um objeto ultrapassado e até “embaraçoso”, enquanto o creme aparece como solução inovadora e prática. A linguagem reflete o espírito do pós-guerra, quando novidades tecnológicas e de consumo estavam cada vez mais ligadas ao estilo de vida urbano e dinâmico.

Na análise, percebe-se que o anúncio aposta em uma estratégia clara: contrapor tradição e modernidade para valorizar o produto. Em 1949, a revista O Cruzeiro deu ao Creme Esquire o papel de aliado do homem moderno, trazendo praticidade, rapidez e um toque de sofisticação ao barbear.

Em 1949, O Cruzeiro apresentou o Creme Esquire como símbolo de praticidade e modernidade no barbear masculino.

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