Minicassete Philips - 1974
O anúncio do minicassete Philips traz aquela vibe de novidade tecnológica que marcou os anos 70. A marca destaca um aparelho compacto, mas com potência de 30 watts, algo que soa grandioso para a época. O texto exalta as funções que fazem dele mais do que um simples gravador: amplificador estéreo, limitador de ruídos (o tal DNL), parada automática e compatibilidade com fitas comuns ou Hi-Fi. Visualmente, tudo remete à sofisticação: caixas de som em destaque, design moderno, botões, luzes e sliders que remetem a profissionalismo e áudio de qualidade. A frase de impacto no meio da peça reforça o principal benefício prometido: som potente e boa experiência de uso.
Na análise, o anúncio publicado na Revista Manchete do dia 26 de outubro de 1974 aposta na combinação de design e tecnologia para impulsionar o desejo de compra. Naquele contexto, áudio de qualidade era um objeto de status, e a Philips usa isso a seu favor: “dar o que falar” não é só sobre potência sonora, mas sobre impressionar. A peça trabalha com o discurso de inovação, ergonômico e estético, reforçando que o aparelho é durável, prático e moderno. O apelo emocional é claro: não é apenas um equipamento, é uma evolução no jeito de ouvir música e gravar áudio. Tudo isso embalado por um layout sofisticado e por um texto detalhado que mostra autoridade no assunto.
Fonte: Biblioteca Nacional
