Quando a Propaganda Vence as Eleições

Muitas campanhas publicitárias ficaram marcantes na candidatura de alguns candidatos
No próximo dia 31 de agosto, tem início o horário eleitoral no rádio e na TV. Ao longo do tempo, algumas propagandas continuam vivas na nossa memória e impulsionaram muitos candidatos.


O ALVO DE MALUF – 1990
A peça funcionou para defender Maluf, candidato ao governo de São Paulo, dos inúmeros ataques de seus adversários (Covas, Fleury e Plínio) e assegurar uma vaga para o segundo turno. Porém a derrota para Fleury no segundo turno foi inevitável.



AS GRÁVIDAS DE LULA – 2002
Lula precisava ampliar seus votos com as mulheres, e afastar o terrorismo do “aborto” gerado por seus adversários. A saída encontrada por Duda Mendonça foi colocar em cena um batalhão de mulheres grávidas vestidas de branco, caminhando no campo.



O JINGLE DE SILVIO SANTOS – 1989
Em 1989, Silvio Santos tentou governar o país. Seu jingle - ao estilo Silvio Santos vem aí - destacava o número do candidato, uma vez que o apresentador entrou às pressas nessa disputa e não deu tempo de colocar seu nome nas cédulas de votação. Mas mesmo assim, o homem do baú não chegou ao segundo turno, já que sua candidatura acabou impugnada.



O BORDÃO DE ENÉAS – 1989
Com pouco tempo no horário eleitoral, Eneas conseguiu deixar sua marca nas disputas eleitorais. Seus pronunciamentos de 15 segundos tinham caráter nacionalista e radical com um sonoro “Meu nome é Enéas!” ao fim. Mesmo não ganhando a presidência em três disputas, em 2002 se tornou o deputado mais votado do país.



artigo de Augusto Fagundes

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