Bronchital - 1918

Uma garrafa em destaque sobre a mesa, raios de luz emanando e uma mulher com expressão de alívio: assim o Bronchital é apresentado como solução milagrosa. O texto promete curar a tosse e ainda “exaltar a voz”, algo que na época devia soar como música para os ouvidos de cantores, oradores e qualquer um que prezasse por boa dicção. A cena transmite a sensação de confiança e encanto, típica das propagandas do início do século XX, em que o produto quase ganhava status de remédio mágico.

Na edição de setembro de 1918 da revista O Pharol, o anúncio do Bronchital reflete uma comunicação direta e simplificada, comum naquele período. Não há explicação científica ou lista de ingredientes, apenas a promessa do benefício e o endereço da Pharmacia Bittencourt, na Rua Uruguaiana, 111. O destaque visual vai para a garrafa, rodeada de linhas que sugerem brilho, e para a postura da mulher, que parece estar em um momento de gratidão pelo alívio conquistado. É um retrato claro de como a publicidade se apoiava mais no impacto emocional e na confiança pessoal do que em informações detalhadas.

Em 1918, anúncio do Bronchital na O Pharol usa apelo emocional e simplicidade para vender promessa de voz clara e tosse curada.

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