Mudança de papéis

Evoluções das campanhas publicitárias de papel higiênico até chegarmos na campanha polêmica do Personal Vip Black
No início dos anos 80 uma menina anunciava a novidade: o papel Primavera. Com um jingle insistentemente repetindo o nome do produto, a simpática garotinha interagia com um papel cor-de-rosa na tela.


Os anos passam e mudamos o papel. Temos agora o papel Camélia, mais macio e absorvente. Diferente da propaganda anterior, a mensagem é reforçada por um Jingle Bell diferente, embalado por dezenas de crianças.


Mais um salto no tempo, e o papel mudou novamente: Neve. E com a novidade da folha dupla, conhecemos Alfredo, um mordomo capaz de salvar a pele de quem mais precisa.


Finalmente chegamos a 2017. E mais do que um papel cor-de-rosa, macio ou com folha dupla, temos um “Personal Vip Black”. A grande novidade? O papel é preto.

E se no passado a Menina Primavera mantinha um comportamento infantilizado, dessa vez Marina Ruy Barbosa flerta com a sensualidade na propaganda.

Ao ser lançado no Brasil, o produto foi acusado de se apropriar da expressão Black Is Beautiful, usada por militantes negros durante a luta dos direitos civis nos anos 60.


artigo de Augusto Fagundes

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