Artigo: Bombril Arranha a sua Imagem

Nos últimos dias a Bombril se viu diante de um embaraço, muitos usuários das redes sociais acusaram a empresa de racismo afirmando que o nome de um de seus produtos remetia a cabelos crespos. A hashtag #BombrilRacista ficou entre os assuntos mais comentados do dia. 

Fabricada nos anos 50, a esponja “Krespinha” trazia o desenho de uma criança negra em suas peças publicitárias e fazia alusão do produto com o cabelo da mesma. Na época o produto não era fabricado pela Bombril, mas sim pela Sabarco. 

O que causa espanto não é o fato do público se confundir com o fabricante do produto, mas o fato de uma empresa como a Bombril (com tantos anos de mercado) manter em seu portfólio um produto de nome tão controverso. Ninguém pesquisou a origem do nome? Não houve pesquisa sobre suas peças publicitárias já realizadas? Um erro que não cabe mais na sociedade atual, e que pode trazer inúmeros prejuízos à marca como um todo. 

Marca da campanha “Mulheres que brilham” foi acusada de racismo em 2012.
Marca da campanha “Mulheres que brilham” foi acusada de racismo em 2012.

Essa não é a primeira vez que a Bombril se envolve numa polêmica racista. Em 2012 a empresa ajustou a campanha “Mulheres que Brilham”, após usar seu logotipo sobre a vasta cabeleira de uma mulher num ilustração.

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